Uma breve História da Fitoterapia
A humanidade, desde a noite dos tempos, tem se relacionado com o poder das plantas.
O primeiro manuscrito sobre Fitoterapia é o Papiro de Ebens encontrado em 1827, pelo egiptólogo alemão Georg Ebens que deu nome a descoberta.
O documento é datado de 1500 a.C. e contem diversas práticas terapêuticas e centenas de plantas medicinais.
No século cinco antes de cristo, o grego Hipócrates, considerado o Pai da Medicina, publicou Corpus Hippocraticum, onde catalogava diversos usos das plantas.
Mas a obra que inspiraria as futuras gerações de fitoterapeutas é do filósofo grego Dioscórides, escrita no ano um antes de Cristo – O livro chamado, De Materia Medica.
A própria palavra Fitoterapia vem de duas palavras gregas; “Phyton”, que significa planta e “Therapia”, que significa tratamento.
É importante ressaltar que plantas medicinais têm substância farmacológica chamadas de princípio ativo.
Por isso, o seu uso deve ser feito de forma criteriosa e sempre buscar ajuda profissional.
No oriente, as origens da Fitoterapia são ainda mais antigas e remontam há mais de cinco mil anos.
O registro mais antigo que conhecemos sobre a Fitoterapia é o Suo Uen escrito na China com 268 ervas catalogadas.
Desde aquela época, os fitoterapeutas chineses se preocupavam com a energia da erva atuando nos meridianos do corpo humano.
A fitoterapia oriental está muito relacionada ao taoismo e no conceito da complementaridade Yin e Yang.
Enquanto no Ocidente as pesquisas realizadas com ervas e plantas estão avançando categoricamente.
Hoje a maioria dos psicofármacos são derivados de plantas. 80% da medicação vendida nas farmácias da Suíça e Alemanha é feita com fitoterápicos.
Os cientistas estão de acordo com os poderes curativos das plantas, mas ainda divergem sobre o método de cura. Alguns acreditam que é necessário sintetizar o princípio ativo da planta para obter melhores resultados, outros preferem usar a planta ao natural. Quanto mais natural, melhor…
Enfim, o debate está aberto.
O que todos concordam é que o caminho ainda é longo. O Brasil tem 100 mil espécies vegetais, das quais menos de 1% foi estudada. Para se ter ideia de quão longo é.
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